Talvez a gente se encontre, talvez a gente encontre explicação

Ora, ora... E ontem eu te vi, justamente quando eu não te procurava. Parecias-me outro, mais leve, menos austero e de cabelos compridos. Receio até ter visto uma feição de sonhador, algo que me ocultastes em tempos idos. É... Eras outro, mas eu também não sou mais a mesma. 

Talvez os meus olhos passaram a enxergar o que era dissimulado pelo doce amargo da paixão. 

Talvez, agora, possas me ver sem máscaras e sem ilusões.

Talvez, talvez...


Eu agora - que desfecho!
Já nem penso mais em ti...
Mas será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci?
Mário Quintana

2 comentários:

*-* Júuh. disse...

Estava com tanta saudade daqui, seu textos me fazem chegar a um mundo que eu queria que existisse...


P.S.: olha, vi na sua lista de blogs o meu blog...é que agora ao invés de julianelrodrigues.blogspot.com...é levementedoce.blogspot.com
Corrige tá, logo estranhei que estava na sua lista com um texto de 4 meses atrás.

beijo flor

Charles Bravowood disse...

Senti saudade de tê-la em palavra, de verdade. Adoro essas coisas de tempo, sabe! Essa ideia de que mudamos constantemente é única!
Um beijo,

Charlie B.