Primeiro a empolgação. Segundo o suor nas mãos. Em seguida a inquietação. E, por último, o êxtase e as lágrimas.
Era tudo novo e eu tinha certeza que seria uma experiência divina.
Mas eu não imaginava que eu iria amá-la daquele jeito, foi como uma estrela nascendo dentro de mim.
Ao primeiro toque, um arrepio, uma lágrima.
A música...
Ela foi crescendo, aumentando, a cada nova fase um instrumento acrescentado, uma pitada a mais do tempero de Deus.
Os sopros!
Encantamento.
Tentei frear as lágrimas que insistiam em cair e, quando eu já estava conseguindo, eis que a noite me reservava uma última surpresa: O GUARANI.
Eu chovi como um toró e uma neblina, era a música quem me conduzia, e ela era tempestade e calmaria.
Foi então que senti que a estrela que em mim nascia era Deus que me sorria.