Filarmônica

Primeiro a empolgação. Segundo o suor nas mãos. Em seguida a inquietação. E, por último, o êxtase e as lágrimas. 
Era tudo novo e eu tinha certeza que seria uma experiência divina. 
Mas eu não imaginava que eu iria amá-la daquele jeito, foi como uma estrela nascendo dentro de mim. 
Ao primeiro toque, um arrepio, uma lágrima. 
A música... 
Ela foi crescendo, aumentando, a cada nova fase um instrumento acrescentado, uma pitada a mais do tempero de Deus. 
Os sopros! 
Encantamento. 
Tentei frear as lágrimas que insistiam em cair e, quando eu já estava conseguindo, eis que a noite me reservava uma última surpresa: O GUARANI. 
Eu chovi como um toró e uma neblina, era a música quem me conduzia, e ela era tempestade e calmaria. 
Foi então que senti que a estrela que em mim nascia era Deus que me sorria. 

2 comentários:

Isabelle Câmara disse...

amém... como Ele, deve ter sido mágico e encantador!

Charles Bravowood disse...

Ops, isso foi sublime e encantador! Rachel, onde estás minha pequena? Saudades de ti, beijo.

Seu Charlie B.